A Glândula Pineal e suas Conexões é um assunto que tem sido amplamente estudado no campo da neurociência e da espiritualidade.
De acordo com o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra, doutor em neurociências e pesquisador brasileiro, essa glândula desempenha um papel crucial não apenas na regulação do organismo, mas também nas conexões entre o plano físico e o espiritual.
Este artigo explora as descobertas e explicações do Dr. Sérgio, abordando aspectos anatômicos, fisiológicos e espirituais da glândula pineal, com base em suas pesquisas realizadas na Associação Médica Espírita de São Paulo.
A Glândula Pineal e suas Conexões: O Papel Fisiológico da Pineal
Relógio do Cérebro
A medicina convencional descreve a glândula pineal como o “relógio do cérebro”, responsável por coordenar ritmos circadianos.
Por meio da produção de hormônios como a melatonina, essa glândula regula o sono, sincronizando o organismo com os ciclos naturais do dia e da noite. Quando o sol se põe, a produção de melatonina aumenta, induzindo o sono; ao amanhecer, ocorre o processo inverso.
Coordenação com a Natureza
Além disso, a glândula pineal tem a função de conectar o organismo humano com os ritmos da biosfera. Por exemplo, a duração da gestação humana é diretamente influenciada pela observação dos ciclos lunares. Isso demonstra como a pineal atua como um “observatório astronômico interno”, regulando diversos processos biológicos de acordo com os movimentos solares e lunares.
Na montagem de um automóvel há etapas que devem ser obedecidas regiamente, sem o que, não há eficiente coordenação para instalação das rodas, portas, envidraçamento.
Mais informações sobre a função endócrina da glândula pineal
Continuando sobre a fisiologia da pineal, temos que as retinas dos olhos captam a luz, e essa luz vai servir não somente para formar a imagem, mas também, para dizer para a glândula pineal que hora são.
Existe então um circuito nervoso que vai da retina ao hipotálamo, que é uma área do cérebro próxima ao palato (céu da boca); e depois vem o pescoço, no gânglio cervical superior, e depois sobe para a glândula pineal no nervo do canário.
É essa a trajetória de enervação que a glândula pineal tem conexão direta, numa área de grande circulação arterial-venosa que externamente visualizamos pela anatomia do pescoço, uma área bastante irrigada, e quando uma estrutura anatômica é muito irrigada com circulação sanguínea significa que ela tem uma importância fisiológica muito grande.
Enfim, a glândula pineal é bastante irrigada e tem um padrão de irrigação próprio de uma glândula endócrina.[1]

PINEAL: A GLÂNDULA DA VIDA ESPIRITUAL
O que é uma glândula endócrina?
Por exemplo, as glândulas salivares, produzem a saliva. Estas são glândulas exócrinas, porque produzem uma secreção na cavidade, já a glândula endócrina produz um hormônio que cai na circulação sanguínea.
Então toda a glândula endócrina é envolvida por circulação sanguínea, pois que haverá de produzir um hormônio que precisa ir para a circulação sanguínea e, por fim, alcançar a todas as células do corpo.
Um destes exemplo de glândulas endócrinas é a tireóide. A tireóide é uma glândula endócrina e, portanto, tem bastante circulação sanguínea, pois que vai produzir o hormônio tireoidiano.
O hormônio tireoidiano precisa chegar em todas as células. Assim como a pineal que é bastante irrigada e produz o hormônio conhecido como melatonina.
A melatonina variara em quantidade a dependência da posição do sol ou da lua. Existem interferências astrofísicas que são desconhecidas e que estão sendo pesquisadas pela medicina, nessa especialidade que se chama astrobiologia.
A Glândula Pineal e suas Conexões: O enigma de uma inteligência funcional
Então há por detrás do enigma desta glândula do sistema endócrino, uma inteligência funcional, assim como na montagem de um automóvel, que respeita um ritmo, uma velocidade para cada procedimento, afim de que tudo operacionalmente atenda ao planejamento objetivo.
Nosso organismo se assemelha, de certo modo, ao funcionamento fabril e precisa de haver uma coordenação dos ritmos, chamados circadianos.
Cada estrutura de nosso universo microscópico, até as unidades anatômicas como a batida de um coração, o funcionamento de um estômago; tudo tem que estar coordenado.
Como se não bastasse isso o nosso organismo tem que estar coordenado também com a natureza; então a glândula pineal fará a função dessa coordenação da natureza interna com os fatores da biosfera (natureza externa).
Regulação do ciclo circadiano
Por exemplo, à noite nós dormimos. Como o organismo sabe que é noite? Porque a glândula pineal é capaz de transformar a sua química de acordo com o sol, então quando vai anoitecendo a glândula pineal vai aumentando a produção do hormônio chamado melatonina.
A melatonina vai provocando a sonolência. E quando começa a nascer o sol a glândula pineal entende que o sol está nascendo e vai diminuindo a produção de melatonina para que você possa despertar.
Outro exemplo: A gestação de um bebê é de nove meses. Como é que esse tempo é obedecido? Como isso acontece? Acontece porque a glândula pineal acompanha a lua, então, uma gravidez, têm exatamente um ano da lua; assim como o processo da ovulação tem um mês da lua.
Como a Glândula Pineal se Desenvolve
Você tem um núcleo do cérebro que é chamado de encéfalo, diencéfalo nascem 3 brotos, dois vão ser os olhos e um se fixa bem no meio cérebro: é a glândula pineal.
Os brotos oculares saem para fora e salta às órbitas, enquanto a pineal permanece situada no centro do cérebro.
O curioso, segundo o Doutor Sérgio Felipe de Oliveira, é que há casos de pessoas em que, durante o desenvolvimento do embrião ocorre uma falha, e a pineal começa a desenvolver o mesmo comportamento daqueles outros dois brotos que formarão os globos oculares; quando isto acontece a pessoa nasce com um cisto na glândula pineal.
A mítica, mas verdadeira descrição do chamado terceiro olho ou olho de hórus, talvez tenha sua designação por este fator de inconformação genética.
A semelhança de um observatório astronômico
É como se fosse um observatório astronômico a olhar o sol e a lua, e a coordenar tudo de acordo com o movimento desses astros. A glândula pineal coordena o organismo sem nada a ver astrologia, mas que poderíamos chamar de astrobiologia, porque é o que acontece todos os animais.
Todos os animais possuem a glândula pineal, pois todos necessitam igualmente de ter um relógio coordenado com a natureza, e todos na natureza se coordenam com o sol e com a lua.
Ninguém sabe como é que a glândula pineal consegue ficar a observar o sol e a lua, mas há algumas coisas curiosas, por exemplo, na espécie humana quem faz esse papel de captar a luz do sol são os olhos; os olhos têm a mesma origem do embrião, no embrião da glândula pineal.
Conexão entre a Glândula Pineal e o Espírito
Sensibilidade Astrofísica
Segundo o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, a glândula pineal é sensível a emanações astrofísicas provenientes do plano espiritual.
Assim como observa o sol e a lua, essa glândula capta ondas magnéticas de dimensões vibracionais superiores.
Essa capacidade é explicada pela presença de cristais de apatita na pineal, que funcionam como receptores para informações de outras dimensões.
Mediunidade e Fenômenos Espirituais
Na mediunidade de incorporação, a glândula pineal age como um sensor para captação de ondas vibratórias espirituais.
Os cristais de apatita desempenham um papel crucial nesse processo, armazenando informações que serão posteriormente decodificadas pelo lobo frontal.
Este mecanismo se assemelha ao funcionamento de um aparelho de rádio que sintoniza frequências específicas.
A Glândula Pineal e suas Conexões: Aspectos Científicos e Espirituais
A Relação com a Mecânica Quântica
As recentes descobertas da física, como a existência de 11 dimensões no espaço, corroboram a ideia de que o plano espiritual pode ser acessado por meio da glândula pineal.
Essas dimensões, descritas pela teoria das supercordas, apresentam propriedades que ultrapassam a percepção sensorial humana, mas são captadas pela pineal.
Allan Kardec e a Interpenetração das Dimensões
No “Livro dos Espíritos”, Allan Kardec explica que vivemos em constante contato com dimensões espirituais. A glândula pineal é o órgão que permite essa interpenetração, funcionando como um canal de comunicação entre o mundo físico e o espiritual.
Mediunidade: Características Anatômicas e Diamagnetismo
Mediunidade de incorporação
Uma tendência dominante das mediunidades de incorporação, quando não se tem a faculdade bem caracterizada, é de operar o desdobramento que puxa a onda magnética e então ocorre a incorporação.
A composição da pineal
Se cortarmos uma glândula pineal ao meio perceberemos sua formação cristalina baseada em um mineral chamado apatita, esses cristais são envolvidos por uma camada de tecido conjuntivo que parece uma bola de cristal.
Essas estruturas reproduzem a forma do cérebro porque pineal está mergulhada no líquor, líquido encéfalo raquidiano, que circula por todo o cérebro e por meio dos vasos comunicantes.
A pressão que existe no cérebro é reproduzida na prática é esculpindo a mesma forma do cérebro na apatita.
Essas estruturas também estão organizadas em alvéolos, portanto, a glândula pineal não tem um processo de calcificação patológica como, por exemplo, se forma um cálculo renal ou uma calcificação de uma neurocisticercose.
É, mais próximo de uma formação anatômica organizada como um dente ou biomineralização funcional.
A Glândula Pineal e suas Conexões: A evolução das faculdades mediúnicas
Francisco Candido Xavier tinha bem caracterizada a faculdade de incorporação pela escrita mecânica e, com o tempo, ele passou a emancipação conhecida como desdobramento (saía do corpo), e podia assim se comunicar com inteligências da dimensão espiritual.
O desdobramento é mais comum e frequente do que imaginamos, não desdobramentos conscientes prolongados, mas, porém, emancipações parciais da consciência onde nosso pensamento divaga para longe no tempo e no espaço.
No desdobramento a pessoa exala magnetismo. Teoricamente a medida em que a idade avança exsudamos mais bioenergia, sendo, portanto, aptos, por esta maior força magnética a servir nos processos chamados de mediunidade de cura.
É uma espécie de desenvolvimento mediúnico de acordo com o perfil biológico pelo qual a pessoa está passando.
Nestes processos podemos observar melhor o funcionamento da circulação sanguínea e da microcirculação nos cristais de apática como estruturas vivas e que interagem com o metabolismo, diferindo, portanto, das calcificações patológicas, ou seja, das formações de cálculos renais, simplesmente porque não há irrigação pela circulação sanguínea.
É simplesmente uma doença, enquanto os cristais de apatita são em sua natureza significadamente funcionais (diamagnéticos).
Diamagnetismo
Diamagnetismo é o termo utilizado para designar o comportamento de materiais que são repelidos na presença de campos magnéticos, ao contrário dos materiais paramagnéticos e ferromagnéticos que são atraídos por campos magnéticos.
O diamagnestismo dos cristais se assemelham a bolas de sinuca chocando-se umas contra outras e neste momento a pineal está a funcionar como a secretária eletrônica de um celular a capturar uma mensagem e armazenar para, depois, enviar a informação para o lobo frontal onde o médium passará a decodificar a ideia intrusiva.
Considerações Finais
Os estudos do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira sobre a glândula pineal e suas conexões espirituais oferecem uma nova perspectiva para a compreensão da relação entre ciência e espiritualidade.
A pineal não é apenas um órgão regulador do organismo, mas também uma ponte para o entendimento de realidades vibracionais superiores. Pesquisas futuras nesse campo prometem avançar ainda mais nosso conhecimento sobre as dimensões espirituais e sua influência no ser humano.