As Raízes do Desconforto
As Raízes do Desconforto, segundo a autoanalise que não descuramos de realizar, são muitas coisas que conosco comumente acontecem devido às experiências mal resolvidas na sucessão de etapas, entre vidas pregressas e a existência presente.
Seja na vida corpórea ou mesmo durante os períodos que a antecedem, tudo o que negligenciamos no campo do pensar, sentir ou agir, faz conta em nossa economia espiritual.
Se considerarmos todo o tipo de energia que produzimos, consciente ou inconscientemente, perceberemos que nem toda vez este elemento, parte racionalmente em proposta positiva a evitar as raízes do desconforto.
Construções mentais em desalinho
Construções mentais em desalinho sempre preenchem o coração com a mesma qualidade de que provê sua fonte, aumentando as raízes do desconforto:
Pensamentos alegres, sentimentos de alegria;
Pensamentos de inveja: sentimentos invejosos.
Aprender a auscultar certos setores da alma é empreendimento indispensável à saúde da alma e método eficaz de prevenção contra as raízes do desconforto.
Nos vegetais que não possuem sementes, a raiz se desenvolve a partir dos primeiros estágios de crescimento. Em vegetais com sementes, as raízes se formam a partir da radícula, que é o primeiro órgão formado no embrião e que está localizado no interior da semente.
No Espírito Humano – SE/MENTE – é sempre criação mental. E tudo o que produz é lançado na cova do coração, terreno que produzirá o bem ou o mal, conforme a espécie lançada.
As raízes do desconforto são brotam de sementes de má espécie e precisam ser extirpadas do campo fértil do coração para que não haja prejuízo à colheita na vida futura.
O pomicultor descuidado
Mas quando crescem é só por indiferença do pomicultor descuidado que não escolhe adequadamente o que deseja cultivar, sendo castigado por que as raízes do desconforto lhe obrigam dolorosamente a recomeçar.
Aguardará então, outra vez, o momento propício para novos cuidados do campo e a seleção de outras sementes à evitar no futuro as raízes do desconforto.
É claro que estamos a fazer uma analogia. As Raízes do Desconforto é tudo aquilo que sofremos ou sentimos, ainda que brevemente:
contrariedade;
ansiedade;
angústia;
medo;
raiva, etc.
Tudo isso são as raízes do desconforto já crescidas. Antes eram sementes adubadas pela negligência e que crescendo e assumiram grande parte da lavoura.
As Implicações futuras
Em vidas sucessivas, entre a erraticidade e a vida desperta, também chamada de vida de relação do espírito imortal que estagia na carne, somos capazes de perceber mínimas sementes de contrariedade, ansiedade, angústia, medo, raiva.
Por ser pequenina a semente ignoramos o seu potencial de crescimento e de causar danos. Enfim, esperamos que a desarmonia que se instaura em nós velozmente, velozmente também faça a sua passagem e despareça.
É assim que as raízes do desconforto crescem livremente em nós. Por que a fonte que a criou não se modifica e produz os mesmos substratos de que a má semente necessita para a nutrição: contrariedade, ansiedade, angústia, medo, raiva.
Se o pomicultor descuidado se diz cansado e abandona o campo e vem para a cidade, nada muda, é necessário que analise bem.
O problema não é do campo, não é da semente, por que pode ele escolher a sementeira, mas continua a negligenciar o trabalho necessário de vigiar o campo e escolher a semeadura.
A Mudança Exterior
Então, longe do campo, agora na cidade, pratica afazeres domésticos. Não é mais manipulador de sementes, mas continua a produzir: contrariedade, ansiedade, angústia, medo, raiva.
Imagina que assim as raízes do desconforto não mais surgirão. Todavia, o que produz agora é do mesmo teor: sujidade ao invés de más sementes que ele acumula aos poucos por detrás da porta.
Na verdade, não são as raízes de desconforto que o espírito imortal acumula todos os dias por negligência, são energias dissonantes, mínimas, aparentemente inofensivas que, ao longo dos tempos, vão imprimindo registros nos corpos mais sutis do espírito e que se manifestarão mais tarde.
O Carma
Assim é o Carma. Não é um castigo ou um destino imutável.
Tudo não passa de uma acumulação energética que não se dilui, senão por um crescimento do indivíduo, uma mudança na forma de pensar, sentir e agir, e que, como todo processo, levará um tempo inversamente proporcional à instauração do estado desarmônico.
Perceba então que falamos em processo. Não é, portanto, uma pílula, uma consulta terapêutica que vá erradicar as raízes do desconforto. Uma vez que as raízes do desconforto se manifestam sintomaticamente, é por que o corpo já está no limite de sua capacidade de purgar.
O estado desarmônico entre o espírito e a matéria é caótico e poderia ser evitado. Faz sentido a partir de agora, depois de tudo o que escrevemos neste artigo a expressão: “Vigiar e Orar” -, assim evitando que as raízes do desconforto se instaurem.
Vigilância é treino! Oração é fortalecimento!
Quem treina e ora sempre se aperfeiçoa constantemente.
As raízes do desconforto são impedidas em seu desenvolvimento, toda vez que percebamos em nós, minimamente, indícios de contrariedade, ansiedade, angústia, medo, raiva, entre outras más sementes. Por ora chamemos a isso de vigilância.
Mas isso por sí só é elemento paliativo. É de rigor que nos preocupemos em meditar profundamente sobre os movimentos ou processos de criação destes sentimentos, pois, somente a engenharia reversa poderá nos proteger contra as raízes do desconforto.
O que queremos dizer com isto?
Simples… O que dizemos é que não basta apenas perceber a afetação de más sementes (contrariedade, ansiedade, angústia, medo, raiva, etc), para depois buscar o mais rapidamente o controle e a harmonia.
Uma vez que o sentimento contrário às nossas expectativas de felicidade se manifestem, de alguma sorte, o estrago já estará feito, as raízes do desconforto já assumiram o seu espaço.
E quem assim pensa que está no caminho certo, só por que não brigou ou não chorou, está simplesmente represando em sí mesmo energias dissonantes que mais tarde haverão de se manifestar num estado desarmônico entre o espírito e a matéria.
Viver é uma arte
É uma crença de meia verdade dizer que: “Viver é a Arte de Observar e Rapidamente se Adaptar”.
Assim vivem quaisquer outros seres da criação. Adaptados por força do instinto que lhes sutem a vida. E só por que Deus assim deseja que na fase em que se encontrem não tenham outras obrigações senão a sobrevivência pelo impulso instintivo.
As raízes do desconforto para eles, irracionais, não tem nenhum significado. Eles não possuem razão e, portanto, sequer o direito de escolhas, ou, Livre Arbítrio.
Para nós, espíritos imortais, “Viver é a Arte de Observar e se Adaptar, de Meditar e se Aprimorar”. Este é o pensamento que previne o pomicultor contra as raízes do desconforto.
Conclusão sobre as raízes do desconforto:
À medida em que aprendemos a OBSERVAR o que nos causa a contrariedade, a ansiedade, a angústia, o medo, a raiva, etc. -, somos capazes de determinar o processo em que as raízes do desconforto surgem e são estimuladas ao desenvolvimento.
Fica bem mais fácil, com dedicação e persistência, neutralizar as raízes do desconforto ao invés de em seu processamento, ao invés de, simplesmente, passivos, aceitar a ADAPTAÇÃO.
A próxima etapa é perscrutar o nosso Universo Íntimo, encadeando análises MEDITATIVAS sobre o que vivencio, o que sinto quando vivencio, como aproveitar ou rejeitar o que sinto.
No final, naturalmente, de pouco em pouco, vou me APERFEIÇOANDO infinitamente.
Prevenindo-se contra as raízes do desconforto, intrincados processos obsessivos deixariam de ser apreciados no campo da terapêutica espírita.
A obsessão:
Quando falamos em obsessão, estamos a dizer de uma lei física de ressonância por conta de fatores energéticos produzidos e condicionados pela mente humana. Onde a indução mental é apenas uma técnica de associação mente a mente.
Em síntese as raízes do desconforto quando não trabalhadas e extirpadas feito ervas-daninhas, avançam em outras condições agravantes na vida futura.
Joanna de Angelis nos explica com maior propriedade o quanto de traumas ou transtornos carreamos para outras existências e que a medicina como a conhecemos fica de mãos atadas para a solução de tais conflitos existenciais.
Para aqueles que ainda não leram os livros da Coleção Psicológica de Joanna de Angelis, recomendo que comecem por aquele de título: Conflitos Existenciais.
Na obra a autora fala sobre:
“Conflitos Existenciais” é uma obra psicografada pelo médium Divaldo Franco, atribuída à autora espiritual Joanna de Ângelis.
Publicada em 1995, a obra aborda questões existenciais profundas e oferece orientações para lidar com os conflitos e desafios da vida.
Ao longo do livro, Joanna de Ângelis apresenta uma análise criteriosa dos conflitos mais comuns enfrentados pela humanidade, buscando despertar a consciência do leitor para uma reflexão sobre as questões fundamentais da existência.
A obra está dividida em capítulos temáticos, nos quais a autora espiritual explora diferentes aspectos dos conflitos existenciais, como o sentido da vida, a busca da felicidade, o amor, a família, a saúde, a sexualidade, o trabalho, a educação, entre outros temas relevantes.
Por meio de uma linguagem clara e objetiva, Joanna de Ângelis utiliza sua sabedoria espiritual para fornecer insights e orientações práticas sobre como lidar com os desafios e superar os conflitos da vida diária.
Ela ressalta a importância do autoconhecimento, da autotransformação e da busca de valores morais e espirituais como caminhos para a harmonia interior e a evolução pessoal.
A autora espiritual também explora a relação entre a espiritualidade e os conflitos existenciais, enfatizando a necessidade de uma visão mais ampla da vida, que transcenda as limitações materiais e busque a conexão com o mundo espiritual.
Ela oferece reflexões sobre a lei de causa e efeito, a reencarnação e a importância da evolução espiritual como parte integrante da jornada humana.
“Conflitos Existenciais” convida o leitor a refletir sobre as escolhas, os propósitos e as responsabilidades que envolvem a existência humana.
A obra oferece uma abordagem espiritual sobre os desafios enfrentados pela humanidade, trazendo conforto, esclarecimento e diretrizes para uma vida mais plena e significativa.
É importante destacar que a obra busca auxiliar os leitores a compreenderem e enfrentarem seus conflitos pessoais, estimulando a busca pela evolução espiritual e o cultivo de valores como amor, compaixão, fraternidade e ética, como fundamentos para a construção de uma existência mais equilibrada e feliz.
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