A Emancipação da Alma (sonhos) e o Nosso Universo Íntimo
Da Emancipação da Alma
No capítulo de O Livro dos Espíritos (VIII) intitulado “Da Emancipação da Alma”, Allan Kardec aborda diversos temas relacionados à emancipação ou projeção da alma, também conhecida como desdobramento espiritual.
Além dos sonhos e das visões, o capítulo também trata de assuntos como visitas espíritas entre pessoas vivas, transmissão oculta do pensamento, letargia, catalepsia, mortes aparentes, sonambulismo, êxtase e dupla vista.
Kardec explora a natureza e as manifestações da emancipação da alma, descrevendo os diferentes estados em que ela pode se encontrar e as sensações e percepções que podem ocorrer durante essas experiências.
Ele destaca que a emancipação da alma pode ocorrer durante o sono, no sonambulismo, por influência de agentes externos ou em momentos de crise física ou emocional.
O autor também analisa a possibilidade de comunicação entre almas encarnadas e desencarnadas, seja durante a emancipação da alma ou por meio de processos mediúnicos.
Ele explora os mecanismos e as condições necessárias para que essas comunicações ocorram, ressaltando a importância da moralidade e da afinidade espiritual nesses processos.
Kardec discute ainda os fenômenos de transmissão oculta do pensamento, nos quais pensamentos e emoções podem ser percebidos por outros indivíduos, mesmo que não sejam expressos verbalmente.
Ele também explora as diferentes condições do ser humano, como a letargia, a catalepsia e as mortes aparentes, buscando compreender os estados de suspensão das funções vitais e suas relações com a alma.
Outros temas abordados nesse capítulo incluem o sonambulismo, em que a alma se desprende do corpo físico e pode realizar ações e ter conhecimentos que ultrapassam a capacidade da consciência desperta, o êxtase, caracterizado por uma exaltação espiritual intensa, e a dupla vista, que permite a percepção de realidades espirituais além do mundo material.
Neste artigo procuramos esclarecer de forma didática, o mais possível, alguns aspectos destes fenômenos intrigantes a começar pelo sono físico e os sonhos, por se tratar de um poderoso indicativo de a quantas anda nosso universo íntimo, mas que pouca ou nenhuma importância a ele atribuímos.
A fisiologia do sono segundo a ciência
A fisiologia do sono é um processo complexo e fascinante que envolve diferentes estágios e atividades do corpo e do cérebro.
Durante o sono, ocorrem diversas alterações fisiológicas que são essenciais para a restauração, consolidação da memória e regulação de diversos sistemas do organismo.
O sono é composto por ciclos que se repetem ao longo da noite, e cada ciclo é composto por estágios diferentes. O primeiro estágio é conhecido como sono leve, no qual a pessoa está em transição entre a vigília e o sono.
Nesse estágio, a atividade cerebral diminui, e ocorrem relaxamento muscular e diminuição da frequência cardíaca e da respiração.
Em seguida, entramos no sono de ondas lentas, também chamado de sono profundo.
Nesse estágio, a atividade cerebral desacelera ainda mais, e ocorrem processos de reparação e regeneração dos tecidos, além de fortalecimento do sistema imunológico.
É durante o sono profundo que ocorre a liberação de hormônios de crescimento, essenciais para o desenvolvimento e reparo celular.
Após o sono de ondas lentas, entramos no estágio do sono REM (Rapid Eye Movement ou Movimento Rápido dos Olhos).
Nesse estágio, o cérebro se torna mais ativo, ocorrem movimentos oculares rápidos e intensificação dos sonhos.
O sono REM é crucial para a consolidação da memória e para o equilíbrio emocional.
Durante essa fase, os músculos ficam temporariamente paralisados para evitar a manifestação dos sonhos no corpo físico.
Ao longo da noite, passamos por vários ciclos de sono, alternando entre os estágios de sono leve, sono profundo e sono REM.
Esses ciclos são essenciais para o bom funcionamento do organismo e para a manutenção da saúde física e mental.
Neurotransmissores ligados ao fenômeno do sono
A regulação do sono é controlada por um complexo sistema de sinais químicos e neurológicos.
O hormônio melatonina, produzido pela glândula pineal, localizada no centro do cérebro, desempenha um papel fundamental na regulação do ciclo sono-vigília.
A produção de melatonina pela glândula pineal é influenciada pela quantidade de luz que chega aos olhos.
Durante o dia, quando estamos expostos à luz solar, a produção de melatonina é inibida, mantendo-nos em estado de alerta e vigília.
À medida que a noite se aproxima e a exposição à luz diminui, a glândula pineal começa a produzir melatonina, sinalizando ao corpo que é hora de dormir.
A melatonina age como um “sinalizador” do sono, ajudando a regular o ritmo circadiano do organismo, que é um ciclo interno de aproximadamente 24 horas que controla diversos processos biológicos, incluindo o sono.
A secreção de melatonina aumenta gradualmente à medida que a noite avança, atingindo o pico durante a madrugada, e diminui com o retorno da exposição à luz solar.
A liberação da melatonina prepara o corpo para o sono, induzindo uma sensação de sonolência e facilitando a transição para o sono físico.
Acredita-se que a melatonina ajude a regular o ritmo circadiano, sincronizando os processos biológicos e ajudando a manter um ciclo regular de sono-vigília.
Emancipação da Alma: Estados alterados de consciência
O neurotransmissor acetilcolina
A acetilcolina é liberada pelas células nervosas colinérgicas e atua nos receptores colinérgicos presentes em vários tecidos e órgãos do corpo.
A ativação desses receptores colinérgicos resulta em respostas como redução da frequência cardíaca, aumento da atividade do sistema digestivo, contração muscular e regulação de processos cognitivos, como a memória e a atenção.
A atividade colinérgica está associada a respostas de relaxamento, repouso e conservação de energia.
É nesta mesma condição que o estado de consciência se altera em experiências de emancipação da alma como o sono, o desdobramento do corpo mental e desdobramento perispiritual conhecido também como viagem astral.
Nestas condições os liames que ligam o espírito ao corpo físico, flexíveis ao infinito, se afrouxar pelos efeitos colinérgicos e dão a ele maior liberdade de viajar para onde seu instinto ou consciência determinar (grifei).
Entretanto, antes de prosseguir, gostaria de esclarecer que o processo chamado de “incorporação” é um processo que pode ocorrer por sensibilização decorrente da aproximação de um espírito desencarnado junto a um encarnado que, por ressonância, este último, sente as vibrações psíquicas e emocionais captadas pela glândula pineal, e que são convertidas em informações ao cérebro e deste ao sistema nervoso.
Entra então o espírito encarnado em um estado alterado de consciência, distinto do colinérgico e que é chamado de adrenérgico.
O neurotransmissor adrenalina
A atividade adrenérgica refere-se à ação dos neurotransmissores noradrenalina (ou norepinefrina) e adrenalina (ou epinefrina).
Esses neurotransmissores são liberados pelas células nervosas adrenérgicas e atuam nos receptores adrenérgicos presentes em vários tecidos do corpo.
A ativação desses receptores adrenérgicos resulta em respostas como aumento da frequência cardíaca, dilatação das vias respiratórias, aumento da pressão arterial, aumento da glicose no sangue e aumento da energia disponível para o organismo.
Em resumo, a atividade adrenérgica está associada a respostas de “luta ou fuga” e mobilização de energia em situações de estresse ou excitação.
Poderiamos dizer, de uma forma bem simplória, que tanto no estado colinérgico como em estado adrenérgico o estado de consciência se altera, o que possibilita ao espírito encarnado o intercâmbio mediúnico.
No primeiro caso o espírito encarnado se emancipa (desdobramento) e busca a sintonização com inteligências da dimensão do espírito, liberando no processo, maior quantidade de substância bioplasmática; enquanto no segundo caso – incorporação – torna-se polo passivo na comunicação.
O sonho como indicador do equilíbrio psíquico.
O sonho é um fenômeno intrigante e complexo que ocorre durante o sono e desempenha um papel importante na nossa vida psíquica.
Desde tempos remotos, os sonhos têm despertado o interesse e a curiosidade das pessoas, sendo objeto de estudo e interpretação em diferentes culturas e tradições.
Uma das perspectivas sobre os sonhos é considerá-los como indicadores do equilíbrio psíquico.
Nesse sentido, os sonhos podem refletir aspectos do nosso mundo interno, trazendo à tona emoções, pensamentos e desejos que podem estar latentes em nossa mente consciente.
Ao dormirmos, entramos em um estado de consciência diferente, no qual nossa mente é livre para explorar diferentes imagens, símbolos e narrativas.
É como se os sonhos fossem um espaço simbólico onde nosso inconsciente se expressa de forma mais livre e criativa.
Por meio dos sonhos, podemos ter insights sobre nossos desafios, conflitos e preocupações internas.
Eles podem revelar nossos medos, desejos reprimidos, anseios profundos e até mesmo aspectos desconhecidos de nossa personalidade.
Os sonhos podem nos proporcionar uma visão ampliada de nós mesmos, ajudando-nos a compreender melhor nossas motivações, aspirações e limitações.
Além disso, os sonhos também podem desempenhar um papel terapêutico.
Ao trazer à tona conteúdos inconscientes e fragmentado, os sonhos podem auxiliar no processo de autoconhecimento e transformação pessoal.
Eles podem nos mostrar aspectos de nossa psique que precisam ser trabalhados, oferecendo oportunidades para o crescimento e a resolução de conflitos internos.
A forma fragmentada em que as memórias dos sonhos se nos apresentam está associada a limitação cognitiva do cérebro físico, incapaz de interpretar fatos que na vida desperta passariam por inverossímil, tampouco consegue processá-los ao mesmo tempo que são registrados, tornando nebulosas ou confusas, o quanto possa reter de informações. Todavia, isso não acontece com os espíritos mais evoluídos.
Perspectivas da emancipação da alma
Em o “Livro Iniciação Viagem Astral” o autor espiritual esclarece que durante a emancipação, sem o devido preparo, seja naturalmente pelo sono físico ou por desdobramento (viagem astral), existe um perigo muito grande que somente poderá ser evitado quando o indivíduo trabalha para atingir determinada evolução e, portanto, de forma consciente consegue ultrapassar o primeiro plano a que ele se refere como “primeiro céu”.
Muitos dos que estudam o espiritualismo confundem viagem astral consciente com sonhos ou, por vezes, com simples visualização, no momento em que meditam.
Isto não é a realidade.
Segundo Lancellin, autor espiritual do livro que citamos, o perigo de exercitar as viagens fora do corpo sem uma devida evolução é que não passaremos do primeiro plano, onde a vida é bastante mais inferior que na Terra e isso poderá nos trazer transtornos para o sistema nervoso, bem como uma influência nefasta para na vida diária, cujo resultado poderá ser o esmorecimento no estudo das coisas espirituais que deve nos conduzir para o equilíbrio do mundo íntimo.
O autor descreve o primeiro céu como o primeiro plano pelo qual passamos quando saímos da Terra pelas portas da morte, sendo um ambiente pestilento, onde vibram pensamentos negativos, bem piores que os da própria morada terrena.
Esse plano é a imagem perfeita dos que o habitam e por onde as pessoas da Terra, quase todas, fazem seu passeio durante o sono, como sendo uma viagem astral inconsciente.
As pessoas, como os Espíritos desencarnados, se reúnem por simpatia, por atração daquilo que pensam e sentem, pois, ficam felizes por estarem com os seus iguais, tanto na Terra como no mundo espiritual.
O Autor também esclarece que os sonhos são de difícil interpretação, por pertencerem os homens a escalas variadas na evolução espiritual.
Mas de maneira caridosa para nos auxiliar faz uma divisão didática em três tipos: sonhos de intercâmbio, sonhos de recordação (ou de regressão de memória) e sonhos de criação mental.
Recordando:
Lembram-se de que grifamos os termos instinto ou consciência quando falamos de estados alterados de consciência?
Isso foi com o escopo de estabelecermos uma ligação com o que pretendemos explicar a partir de agora, caso não mais se recorde do que explicamos sobre o estado colinérgico, leia o tópico novamente (clique aqui).
O estágio dimensional acessível ao espírito emancipado
Acontece que o primeiro plano espiritual depois da Terra é de natureza inferior e quem ali estagiar durante o sono físico fica preso, por indução magnética, em função do que preparou na forja mental e na expansão dos seus sentimentos na área em que vive.
Ficamos atados pelas amarras dos nossos pensamentos inferiores ou ficamos livres, no ambiente de amor que construímos e que atinge a coletividade.
Esta explicação ressignifica a expressão “orar e vigiar” que tanto se fala, mas que tão pouco se compreende, assim como o fenômeno do sono e dos sonhos.
O sonho, assim, não é qualquer coisa passageira ou sem importância, simplesmente por que nossa vida de relação na vida desperta se estende à emancipação da alma e, tanto num estado como noutro, repercutem em nosso mundo íntimo, no equilíbrio psicoemocional e na saúde física.
Não lembrar dos sonhos não é incomum, porém, também não é desejável. Isto indica moralidade ou consciência mais nivelada aos anseios materiais do que a expansão para os planos mais elevados da vida.
Nestes casos, não raro, o espírito deixa o corpo sob os efeitos do torpor do sono e, portanto, indefeso contra as próprias criações mentais e/ou dos aproveitadores a que encontrar nos planos inferiores.
Emancipação da Alma: Os Sonhos de Intercâmbio
Ainda segundo Lancellin (espírito), o corpo humano jamais foi organizado para viver enfermo; a saúde é o estado natural e a doença é, por assim dizer, um período transitivo da alma no grande ajustamento cósmico.
A dor é disciplina e os infortúnios são avisos. Os problemas nos indagam como vão as nossas forças, levando-nos ao equilíbrio. Precisamos ainda dessas manifestações da natureza, para a nossa ascensão espiritual.
Temos neste texto a expressão dos valores espirituais condicionados a nossa expansão de consciência, primeiramente, sobre o nosso mundo íntimo – aí é que os sonhos se tornam indicativos de valor – e, somente depois, a partir do autoconhecimento é que teremos maior clareza sobre o que experimentamos na vida desperta; por conseguinte, passaremos a empreender melhor no campo do livre arbítrio.
Saiba mais sobre os 3 tipos de sonho em o Livro: Iniciação – Viagem Astral
Em nossas preleções evangélicas sempre achamos um jeitinho de expor conceitos experimentados neste sentido:
- A importância do contacto permanente com o nosso anjo guardião (vigiando e orando);
- O estudo sistemático de O Evangelho Segundo o Espiritismo (O Guia para a Vida Espiritual);
- O preparo para o recolhimento do corpo ao exercício do sono;
- Pedir proteção para o lar e para o corpo;
- Pedir para se dirigir a planos de estudo, orientação e de trabalho;
- Pedir forças para ser útil nas tarefas dignificantes a que formos convocados;
- Pedir o refazimento das forças físicas no reacoplamento ao corpo;
- Pedir a lembrança, o mais possível, daquilo que for útil na vida desperta.
Emancipação da Alma: Os sonhos de criação mental
O processo de autoconhecimento e consequente autodomínio, oscila permanentemente e se apresenta em variados níveis conscienciais, sempre baseados nas intermináveis produções psicoemocionais e independente dos fatores externos a que experiencie.
E tudo que produzimos fica impresso, positiva ou negativamente, em algum setor específico da mente espiritual, como registros da alma, repercutindo na estrutura de equilibração espiritual ou psicofísica, sutil ou agressivamente, breve ou demoradamente, nesta vida ou em vidas futuras.
Assim é que a premissa “Conheça-te a ti mesmo” e “Conheça a verdade e a verdade te libertará”, são atitudes consequentes à vigilância e a oração.
É comum que em boa parte do tempo as criações mentais de muitos indivíduos na clausura da carne produzam pensamentos e sentimentos de baixo teor vibratório.
O autor espiritual nos ensina a este respeito que a mente cria imagens e, conforme a intensidade da força mental, as formas astrais acompanham e obedecem ao seu dono, podendo mesmo ter aparência de um ser vivente.
O autor nos explica que podemos, pois, viver rodeados pelas nossas próprias criações, ou ideações e, em muitos casos, os nossos sonhos, os nossos encontros no mundo espiritual, são apenas ilusórios.
Nesse caso, desgastamos o nosso psiquismo, porque em vez de haurir forças espirituais, as formas astrais, nossas filhas, sugam de nós alimentos energéticos, qual crianças sorvendo o leite materno.
Os sonhos de recordação (ou de regressão de memória)
Muitos sonhos são apenas recordações de um passado distante ou de apenas algumas horas.
Nesta classe de sonhos, entremeados com eles, aparecem formas diferentes e, por vezes, comunicações mesmo com os Espíritos desencarnados, mas Allan Kardec inspira-nos em O Livro dos Espíritos, capítulo VIII, que o espírito emancipado da matéria goza de uma liberdade que ultrapassa os limites da própria consciência.
Instintivamente, quando já alcançou um certo grau evolutivo ou guiado por benfeitores celestes – o que consideramos mais razoável no plano evolutivo em que a maioria de nós, terrícolas, nos encontramos -, pode além do retroceder, também avançar no tempo e entrever alguma coisa das probabilidades futuras.
Se os homens da época em que os espíritos revelaram à Allan Kardec tais informações dissessem que tudo isso não passaria de mera especulação ou coisa fictícia, atualmente, menos de um século depois (XX), consideramo-la factível pelos avanços científicos no campo das teorias da relatividade e da mecânica quântica.
Esboço da teoria da relatividade
A teoria da relatividade ensina que o tempo e o espaço são entrelaçados, formando o chamado espaço-tempo, e que suas propriedades são afetadas pela velocidade e pela presença de massa e energia.
Isso implica que a noção de simultaneidade absoluta e a concepção clássica do tempo e do espaço como entidades independentes são substituídas por uma visão mais complexa e interconectada; enfim, o tempo e o espaço não são absolutos, mas sim dependentes do observador e da influência da gravidade.
Esboço da teoria da mecânica quântica
A mecânica quântica, como teoria fundamental da física, tem desempenhado um papel importante no avanço das pesquisas sobre o espaço-tempo.
Embora a mecânica quântica tenha sido originalmente desenvolvida para descrever o comportamento das partículas subatômicas, suas aplicações e interações com o espaço-tempo têm sido exploradas em várias áreas de estudo, incluindo a gravidade quântica, a teoria das cordas e a cosmologia quântica.
Uma área em que a mecânica quântica tem desempenhado um papel fundamental é na busca de uma teoria quântica da gravidade, conhecida como gravidade quântica.
A gravidade quântica é uma tentativa de unificar a mecânica quântica com a teoria da relatividade geral, que descreve a gravidade em termos do espaço-tempo curvo.
A busca por uma teoria quântica da gravidade busca entender como a mecânica quântica e o espaço-tempo se relacionam em escalas muito pequenas, como próximas ao nível dos buracos negros ou do Big Bang.
Além disso, a mecânica quântica tem sido aplicada na investigação do comportamento do espaço-tempo em situações extremas, como nas proximidades dos buracos negros.
Estudos têm explorado a relação entre a informação quântica e os horizontes de eventos dos buracos negros, bem como a possível evaporação desses objetos por meio do fenômeno conhecido como radiação Hawking.
Outra área de pesquisa em que a mecânica quântica tem sido utilizada é a cosmologia quântica, que busca entender a origem e a evolução do universo em termos quânticos.
Através de modelos e equações quânticas, os físicos tentam descrever o universo em seus estágios iniciais, onde as leis da mecânica quântica são essenciais para entender a natureza do espaço-tempo.
Além disso, a teoria das cordas, que é uma teoria quântica que busca unificar todas as forças fundamentais da natureza, também tem implicações no entendimento do espaço-tempo.
Ela propõe que as partículas fundamentais não são pontos, mas sim cordas vibrantes em um espaço-tempo com mais de três dimensões. Essa teoria apresenta uma nova perspectiva sobre a natureza do espaço-tempo e sua relação com a mecânica quântica.
Nossa proposta
Ora propomos demonstrar a existência de causalidade em tudo o que experimentamos, seja no plano dimensional da matéria como a conhecemos ou em outras faixas vibratórias que a nossa consciência possa ou não conceber.
Resumidamente não fazemos parte do todo, somos o próprio todo universal e nisso reside a força da lei física de ação e reação à qual estamos submetidos como sendo a lei física a primeira de duas das leis naturais ou divinas que regem o Universo, enquanto a segunda é a lei moral que devem fluir em consonância.
Assim cada indivíduo, espíritos conscientes ou não, exercem um papel fundamental na equilibração do todo universal.
E quanto mais rapidamente ampliarmos a nossa consciência, mais responsáveis sobre as nossas atribuições nos tornaremos, colhendo os frutos da utilidade perene que é a felicidade destinada aos eleitos do senhor – todos os espíritos que amam e agem por amor.